Depois de um bom tempo ali com a familia resolvi ir deitar, estava dificil de manter meus olhos abertos, me despedi de todos que ficariam pra dormir, a casa é enorme e tem quartos suficientes...
Tomei um banho, me troquei e me aninhei ao ladinho da minha princesa que tava deitada agarrada ao braços do pai que dormia tranquilo.
(...)
Acordei lentamente tentando me acostumar com a claridade que tava no quarto, olhei pro lado e nenhum dos meus dois anjinhos se encontravam por ali, sentei na cama fazendo um coque mal feito no meu cabelo e logo vi a porta se abrindo e o Luan passando por ela.
-nossa, tava vindo ver se você tava respirando. -ele disse sentando ao meu lado na cama.
-oi? Como assim? -perguntei sem entender nada.
-dormiu demais princesa. -ele se deitou e me deu um beijinho nos lábios.
-meu Deus, que horas são?
-três e quinze da tarde.-não acreditei no que acabara de ouvir.
-sério? - perguntei espantada.
LUAN NARRANDO
Ri quando a Sophia fez a maior carinha de espantada quando eu lhe disse a hora, ela ficou assustada e preocupada.
-amor, como você deixou isso acontecer? -me surpreendi com a palavra que saiu dos lábios dela com tal facilidade.
-diz de novo.
-Por que você foi deixar isso acontecer? -ela fez cara de obvio.
-não amor, antes, cê disse outra coisa.
-o que? -ela perguntou confusa.
-depois o lerdo sou eu né? - ela revirou os olhos.
-o que Luan?diz logo homem.
-cê me chamou de amor princesa. -ela sorriu.
-porque é isso que você é.
-sou? -perguntei com um sorriso enorme estampado em meus lábios.
-é claro que é, o meu amor.
-você não sabe como é bom ouvir isso.
-você não sabe como é bom saber que estamos vivendo isso tudo outra vez.
-eu te amo princesa.
-eu te amo, amor. -ela sorriu entre beijo que logo ela interrompeu.
-o que foi amor? -falei vendo-a se levantar as pressas e ir pro banheiro.
-me diz que tipo de mãe sou eu ein?
-o tipo de toda mãe amor... mãe é tudo igual só muda de endereço. -disse deitando na cama e ligando a TV.
-Luan eu sou horrível, minha bebê doente e eu passo a tarde toda dormindo.
-amor, ela tá com duas avós dentro de casa, a Hagata tá sendo mais mimada que eu pela minha própria mãe.
-tá com ciúmes da sua filha é? -ela gritou e eu ouvi o chuveiro ser aberto.
-tô não muié, só acho que eu também merecia um pouco de carinho, né?!
-claro que sim amor, mas me diz porque cê me deixou dormir até agora ein?
-cê tava bem cansada princesa, com isso da Hagata, a viagem de ultima hora, resolvi deixar você descansar.
-e a Hagata, comeu?
-comeu sim, sua mãe ligou pro Gustavo, ele disse tudo que a Hagata pode ou não comer e a gente conseguiu preparar uma comida gostosa, até comi com ela.
-gordo. -ela gritou e eu pude sentir um sorriso na voz dela.
-gordo não Sophia, eu tenho excesso de gostosura, é diferente.
-sei viu?! -ela saiu do banheiro enrolada na toalha e eu fiquei admirando-a, até ela entrar no closet.
-e a Hagata, o que ela tá fazendo agora amor?
-ela tá dormindo junto com a minha mãe, na cama dela.
-ela podia ter colocado a Hagata aqui, pra descansar.
-vai lá e tenta tirar a Hagata das avós pra você ver. -ri e ela me acompanhou.
-elas estão mimando demais a princesinha, depois eu vou sofrer pra tirar isso dela. -revirei os olhos.
-não tira ué. -dei de ombros.
-claro Luan, deixo minha filha crescer cheia de manha e quando crescer, já viu né?!
-ai amor, é nossa filha - dei enfase no nossa e a abracei por trás, ela se arrumava na frente do espelho.- deixa vai? a Hagata tá doente, pode tudo.
-pode tudo nada Luan, vamos descer que quero ver minha pequena, familia e casa né?! -ela selou nosso lábios e virou em direção a porta, saindo do quarto, fui logo atrás dela.
SOPHIA NARRANDO
Descemos as escadas e na sala estavam, a Karen e o Lucas, a Bruna e o Leandro, meu pai e o seu Amarildo, num papo bom já que riam muito.
-boa tarde familia! -disse beijando o rosto do meu pai.
-boa tarde minha filha.
-Boa tarde! - o resto do pessoal respondeu enquanto eu cumprimentava cada um deles.
-vou ir comer alguma coisa, vocês querem?-perguntei ao pessoal-
-não. -todos responderam-
-sua mãe deixou uma coisa pra você no micro-ondas, é só esquentar.
-ai como eu queria vocês aqui todos os dias. -ri pelo nariz e fui em direção a cozinha, o Luan veio atrás.
-vai comer também amor?
-não -ele fez careta.
-tá doente é?
-não amor, por que estaria? ele disse sentando no balcão.
-tem carne moida nesse trem, gosto não.
Entendi quando abri o micro-onda e lá dentro uma lasanha de carne moída me aguardava, devorei ela aos papos com Luan que me fez rir, muito, muito mesmo, logo ouvi a voz na porta da cozinha.
-mamãe? -corri pra pegar minha pequena no braço.
-como você tá princesa?
-tô bem mãe, eu quero toddy mas a tia Bruna não quer me dar. -ela fez bico.
-mas amor, a minha pequena não pode tomar toddy.
-por que mamãe?
-porque tá dodoi e tem que parar de comer besteira pra sarar logo amor.
-e maça mamãe, eu posso?
-amor vamos deixar pra daqui a alguns dias tá? -ela fez bico- que tal mamão? a mamãe sabe que cê gosta.
-eu quero mamãe, eu posso mamãe?
-pode meu amor. -a coloquei no balcão enquanto fui até a fruteira pegar a fruta da pequena.
-porque não maça?-Luan perguntou.
-porque é citrico Luan, não faz bem pra ela.
-certeza?
-tenho né Luan.
Sentei perto da pequena e lhe dei comida, agradecendo mentalmente a Deus por ter me dado ela de presente, e por ter feitos coisas maravilhosas, como ter trazido o Luan e não ter deixado nada mais grave acontecer com a minha pequena.
Amores, vocês querem Capitulos e eu quero Comentários... e ai, como ficamos?
Beijocas e logo logo tem mais! Beijos, nao vou mais demorar, tá?!
continuaaaa logo amore, to acompanhando aqui sempre, bjooos
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